domingo, 28 de dezembro de 2008

Musica de Segunda Feira


O Toyota Celica LB Turbo, foi projectado e construído pela empresa alemã de componentes auto Schnitzer, este modelo foi basicamente preparado para concorrer directamente contra os carros da Porsche nomeadamente o modelo 935s, que competiam na categoria Grupo 5 do Campeonato Mundial e também na divisão do campeonato nacional alemão conhecido também como o DRM.
Este carro foi baseado no modelo de série do Toyota Celica Gt 2000 berlina bicorpo.
Tal como acontece com todos os carros do Grupo 5, são feitas extensas modificações na carroçaria, assim apenas o capô, tejadilho e portas são originais permanecendo inalterados, a restante carroçaria foi redesenhada e construída em Plástico reforçado (fibra de vidro).
As modificações mais marcantes verificam-se nos guarda-lamas frontais e traseiros, o “nariz” levemente inclinado para a frente do capô e o aileron frontal dão um ar agressivo ao carro onde os faróis duplos e a grelha quadrada não passam despercebidos.
Este Toyota com um peso de 860Kg comparado com o seu modelo de série que pesava mais de uma tonelada, aproveita o bloco da Toyota 18R equipado com 16 válvulas especiais por cilindro feito pela Schnitzer e uma injecção de combustível Kugelfischer e acoplado um turbo compressor KKK este carro debitava uns impressionantes 560 Cv.
O Celica estreia-se na temporada do DRM em Hockenheim no dia30 de julho de 1977, tendo sido patrocinado pela Toyota Germany e Rodenstock.
Pilotado por Harald Ertl, o carro demonstrou um bom desempenho e uma boa performance mas foi forçado a abandonar a corrida de estreia.
O carro patrocinado pela Schnitzer participou em mais duas temporadas em Agosto 1977 em Zolder com mais um abandono, Outubro Nurburgring com um 4 º lugar na geral a trás de, Max e Moritz Kremer em Porsche 935s.
No dia 16 de Outubro, o carro regressou a Zolder para a uma corrida extra campeonato o Troféu ADAC tendo obtido a o lugar mais alto do pódio.
Em 1978, o carro recebe uma nova decoração vermelha e branca, muito provavelmente por divergências com a participação no projecto por parte da marca nipónica.
A equipa manteve o patrocínio da Rodenstock mas contratou um novo piloto, Rolf Stommeln, que tinha sido o campeão de Inverno DRM no ano anterior ao volante de um Porsche 935.
Harald Ertl permaneceu na Schnitzer, mas foi para Divisão 2, onde pilotou o BMW 320.
Os Porsche 935s continuaram a dominar a Divisão 1, tendo os Celica sido confrontados com uma sequência de abandonos, o melhor resultado para o LB foi 8º lugar em Mainz-Finthen em 18 de junho. O Toyota Celica ainda participou na prova de Nurburgring 1000kms WCM disputada em 28 de Maio, conjuntamente pilotados por Stommeln e Ertl. Depois da qualificação na 6ª posição, ao fim de 4 voltas foi novamente a desilusão e o abandono.
Apesar da velocidade do carro e das suas promissoras performances, a história do Celica LB Turbo resume-se ao fracasso de um carro que poderia ter sido um marco no desporto automóvel.

Musica do dia


sábado, 27 de dezembro de 2008

Lancia Beta Montecarlo Turbo

Em 1976, foi criada a classe Grupo 5 que foi completamente dominada pelo Porsche 935 que não tinha adversários para competir ao seu nível não tendo enfrentado sérios problemas de concorrência.
Mas tudo isso ia mudar em meados de 1979 com o aparecimento de um novo carro no Grupo 5 o Lancia Beta Monte Carlo Turbo.
Este carro baseava-se no carro de série que foi apresentado em 1975.
Os dois modelos eram bastante diferentes apenas foi mantida a estrutura geral do bloco do motor, tendo a parte mecânica ficado sobre responsabilidade do perito em corridas Abarth e a parte de aerodinâmica e design para Pininfarina.
O resultado final foi brilhante, os painéis desenvolvidos por Pininfarina com a ajuda dos túneis de vento, formaram um contraste muito elegante e ao mesmo tempo bastante eficaz nas pistas graças também ao chassi dallara e a uma suspensão McPherson.
O grande sucesso deste carro foi a montagem do motor ao centro transversalmente e o conjunto da suspensão traseira. Os engenheiros da Abarth construíram uma cabeça de motor nova com 16 Válvulas ao qual era acoplado um massivo KKK- Turbo, com apenas um motor de 1425 cc, com as alterações efectuadas no bloco, ficou equivalente a um motor de 2,0 litros aliado ainda ao seu peso reduzido (780Kg) e aos 400 cv debitados que mais tarde iria passar para os 473Cv, o Lancia beta Montecarlo Turbo alcançava os 100 Km/h em apenas 3.6s e tendo como velocidade máxima os 270 Km/h.
O Lancia Beta Monte Carlo foi apresentado em Dezembro de 1978, só fazendo a sua estreia em competição em Junho do próximo ano, durante a prova de Silverstone do Campeonato Mundial. Um único carro foi inscrito tendo sido pilotado por Ricardo Patrese e Walter Röhrl.

O novo Lancia mostrou-se bastante competitivo, mas mesmo assim ainda não estava ao nível dos carros da Porsche.
Embora tenha tentado lutar por fazer uma boa prova, esta apenas serviu para aperfeiçoar o carro e eliminar algumas anomalias.
Assim que os primeiros bugs foram eliminados, o Beta Monte Carlo facilmente começou a dominar a classe 2-litros, tendo obtido vitórias importantes em Pergusa e Brands Hatch terminando assim em segundo lugar no campeonato.
O Lancia dominava absolutamente a sua classe, pontuando dez vitórias de um possível onze na sua classe.
Importantes foram ainda as vitórias em Brands Hatch, Mugello e Watkins Glen contra os Porsches. Em 1981 repetiu-se a façanha com o Lancia novamente ganhar o campeonato de 2-litros outra vitória definitiva contra os 935s da Porsche.
Incentivado pelo desempenho dos "dois-litro» Beta Monte Carlo, Abarth desenvolveu um motor de maiores dimensões para 1981 no sentido de destronar os Porsche.
O novo motor de 1773 cc foi equipado com dois turbo-compressores. Tendo potência sido aumentada para 520 cv.
Infelizmente esta versão nunca foi inteiramente desenvolvida com o Lancia, já com os olhos postos no futuro "Grupo C" e nos regulamentos que iriam entrar em vigor em 1982.
Embora já não pontuável para o Campeonato Mundial, o Grupo 5 da Lancia continuou a ser pilotado por pilotos privados com sucesso considerável.
Tendo ficado assim na história do desporto automóvel como um dos Lancia mais competitivos de sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=IgmaHRWgKRM

http://www.youtube.com/watch?v=ihOdFhglsbc&feature=related

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

GT 40 Road car & Ford GT 40 MKII


O Ford GT 40 aparece com a finalidade de ganhar as 24h de LeMans e bater os carros da mítica marca Ferrari que impunham o seu domínio na famosa corrida de resistência.
Após a tentativa de compra da Ferrari pela Ford as negociações foram infrutíferas tendo as mesmas fracassado, assim em 1963, começou a construção de um novo modelo de carro de corridas especialmente destinado a correr em provas de resistência e bater os carros da marca italiana.
Nasce assim o Ford GT 40 um dos mais belos carros de corrida construídos até aos dias de hoje.
Começou assim em Inglaterra o projecto Ford GT sob a supervisão de John Wyer .
Inspirado no Lola Mk 6 surgiu um o protótipo com linhas elegantes e simultaneamente agressivas e uma carroçaria muito baixa para fazer face aos regulamentos impostos na época e sendo a altura máxima de 40 polegadas (1,02m), tendo assim surgido o modelo GT 40 devido à sua altura.
Em 1964, surge pela primeira vez o Ford GT 40, nos 1000Km de Nürburgring, tendo uma prestação muito aquém das expectativas para o super carro da Ford.
Surge então na temporada seguinte uma versão mais competitiva e fiável do antigo MKI o Ford GT 40 MKII com um motor mais potente conseguindo assim atingir os objectivos para qual foi construído, bater as máquinas Italianas da Ferrari, pois a vitória nas 24h00 de Le Mans pertenceu-lhe durante quatro anos consecutivos.






Na edição de 1969, venceu não só um GT40 como o mesmo carro que havia vencido no ano anterior! Nesta edição houve também uma vitória foi decidida apenas nos últimos metros da corrida, tendo a mesma permanecido como um facto inigualável na história do automobilismo bem como na memória de todos os fãs deste fantástico carro.






terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ford escort MKII

Este é um dos slots que gosto muito, é um modelo de carro tipicamente finais de anos 70, foi pilotado por Roger Clark, lembrem-se aqui não havia controlo de tracção, difrenciais autoblocantes, caixas sequências ou outros auxilios na condução, condução pura e dura.
http://www.youtube.com/watch?v=_pAGXaVofVg&feature=related
Modelo: Ford Escort MKII - SCX 1:32






Estes são alguns dos comandos ou punhos como são designados no mundo slot ao que controla a velocidade dos carros, assim podemos ter os comandos mais simples que apenas tem uma resistência que pode dar mais ou menos sensibilidade na resposta de aceleração ou travagem dos carros, quanto maior for o valor da resitência do comando, menor é a sensibilidade de resposta ao motor do carro, 15 ohm, 25 ohm, 45 ohm são os mais comuns dos comandos no mercado, depois temos os comandos electrónicos que podem ser regulados electrónicamente para ter o mesmo efeito mas apenas num só comando, permitindo assim uma regulação mais eficaz em relação ao carro que se utiliza bem como a pista onde se corre.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Slot car – brincar com carrinhos eléctricos









Este é outro dos meus passatempos, o slot car, basicamente trata-se de modelos de carros reproduzidos à escala 1:32 a andar em pistas de plástico ou madeira, alimentados electricamente.
Este hobby tem algumas vertentes que me agradam, entre as quais é a reprodução dos modelos que há no mercado bem como a variedade dos mesmos.
Outra das vertentes é poder-se competir e ver os carros a andar, também a componente técnica é bastante interessante uma vez que os modelos podem ser afinados e alterados desde os eixos e jantes até motores, pneus, e elementos da transmissão, suspensão.
Estes carros podem atingir velocidades bastante elevadas, atendendo a que estamos a falar de carros à escala 1:32, as pistas normalmente são feitas de plástico mas também podem ser feitas em madeira MDF e podem ter configurações para velocidade, rally ou raid nestas duas últimas em particular pode ser adicionado vários materiais como farinha ou café, para simular pisos de neve ou terra.










Navegar na tranquilidade



Esta é outra forma de navegar, trata-se do modelo " Sea dolphin" um modelo telecomandado que navega ao sabor do vento, as únicas baterias que utiliza é apenas para comandar as velas e o leme, nesta vertente do modelismo náutico tem que se apanhar bem o vento e quando há bastante o modelo anda muito bem.

É muito tranquilizante uma vez que ao contrario do speed boat, desde que haja vento pode-se navegar por várias horas seguidas sem o stress de acabar as baterias.

http://www.ptnauticmodel.net/fotos/displayimage.php?album=9&pos=23

Os meus Hobbys uma forma de passar o tempo



Este é um dos meus passatempos favoritos entre outros, trata-se do nautimodelismo, neste caso a fotografia foi tirada no lago dos arcos em Setúbal e o modelo que se pode ver é um speed boat, com um motor 500 eléctrico refrigerado a água, este barco tem uma velocidade fabulosa.