sábado, 28 de fevereiro de 2009

12 horas F430

Correu-se no passado sábado dia 21 de Fevereiro as 12 horas Ferrari F430, tendo participado na referida prova pela equipa nº4.Tendo sido a minha estreia em provas desta natureza de tão longa duração foi uma experiência bastante interessante não só porque se tratava de uma corrida rápida mas também estratégica bem como a boa preparação dos carros era importante no desenrolar da corrida.Embora não estivesse habituado ao traçado da pista, lá me fui aguentado ao ritmo da prova, até que na calha laranja ( a mais azarada para nós), saltou-se um fio que obrigou o carro a estar parado algum tempo o que foi suficiente para perder um numero considerável de voltas (+-100) para a 1ª posição.De qualquer modo ainda conseguimos no final um 3º Lugar.Ficam aqui as fotos da prova.











































































12 horas F430













terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

4ª Prova F1 SCX











Correu-se no passado Sabado mais uma prova referente ao campeonato F1 SCX na Diorama .
Pesssoalmente a prova não me correu de feição uma vez que me fiquei pelo 11º Lugar.
Com o carro muito preso e a falta aos treinos levaram-me a uma posição pouco confortavél.
O que escapou mesmo foi o bom convivio que se viveu neste dia, uma vez que aparceu um grande numero de participantes no total de 20 penso que o maior em provas na diorama.

Classificações




Regras para cumprir à risca




Algumas fotos da prova











Ajudai-me a não cair ...............para a 11ª posição


Pedro Daniel











Pois é para o Pedro Daniel esta prova tambem não correu muito bem, lá está a falta aos treinos e carro sem motor rodado é o que dá ... uma prestação modesta, muito modesta.

domingo, 1 de fevereiro de 2009



Um dos Ferraris mais venerado é o 330 P4.
Este carro chama a atenção pelas suas linhas que lhe dão um ar agressivo.
O 330p foi construído durante um período muito empolgante, a Ford tinha finalmente junto dos seus GT40 os Ferrari.
No entanto, as vitórias persistiram continuamente sobre os Ferrari que tinham um motor muito mais pequeno e embora a sua sofisticação técnica, nada podiam fazer contra os grandes blocos dos Ford Gt 40.
Após algumas alterações mecânicas ao nível do bloco do motor e injecção o Ferrari P4 reapareceu em Daytona onde Enzo Ferrari saboreou uma doce vingança numa das mais respeitadas corridas Americanas 1º, 2º, 3º, tendo Enzo mantido até à sua morte a foto do trio vencedor.
Outra vitória notável incluiu a estreia do carro nos 1000 km corridos em Monza, mas a P4s foram vencidos pelos Ford em Le mans pelos soberbos Ford 7-litro Mk IV.

Aniki Bobó - 1942






«A história é simples, real, ambientada no mesmo cenário de Douro, Faina Fluvial a zona ribeirinha do porto e Gaia. Dois garotos, o Carlos e o Eduardo, gostam da mesma miúda, a Teresinha. Um é audacioso, brigão, atrevido; o outro é tímido, bom, sossegado. A rivalidade vai-se acentuando e, um dia, para agradar à sua (namorada), Carlos rouba, uma boneca. Teresinha sente-se inclinada para ele até que um dia, numa inocente brincadeira, Eduardo escorrega por um talude e cai ao lado de um comboio que passa. Todos pensam que Carlos o empurrou e todos passam a afastar-se dele, enquanto Eduardo sofre numa cama de hospital. Carlos pensa fugir num barco ancorado no cais de Massarelos mas tudo se esclarece por intervenção do dono da "loja das tentações" que vira o acidente e que, no final tira todas as suspeitas de cima de Carlos. E os garotos poderão de novo jogar aos polícias e ladrões, ao jogo do Aniki-Bobó». - Por Luís de Pina in Breve História do cinema Português.
Aniki-Bobó representa a passagem de Manoel de Oliveira do documentário para a ficção. Desde a fotografia, da responsabilidade de António Mendes, ao enredo, ao desenrolar da acção, tudo se encaixa harmoniosamente no filme, ficando dele uma dimensão poética. Uma guerra entre crianças, cheia de hipocrisia, egoísmo, que configura o mundo dos adultos.
Rodado em plena 2ª Guerra é uma mensagem de paz, de reconciliação «feita através do dono da "loja das tentações". E a este propósito Oliveira diz «não esqueçamos que Aniki-Bobó, embora inspirado no conto Meninos Milionários, do Dr. Rodrigues de Freitas foi imaginado e realizado durante a Guerra, em 1941-1942».
Estreado no cinema Éden, a 18 de Dezembro de 1942, a verdade é que mais uma vez o público não acolheu com grande simpatia, mais esta grande obra do cinema português.
Ficha Técnica
35 mm pb 1880* mt 68 mn
Realização: Manoel de Oliveira
Produção: António Lopes Ribeiro
Notas: Em registo de Censura: 2800 mt. Houve uma rodagem prévia em 9,5 mm
Orçamento Divulgado: 750 contos.
Assistente: Geral: Manuel Guimarães.
As Realização: Fernando Garcia
Argumento: Manoel de Oliveira
Obra Original: Meninos Milionários
Autor Original: Joao Rodrigues de Freitas
Adaptação: Manoel de Oliveira
Diálogos: Manoel de Oliveira, Manuel Matos, António Lopes Ribeiro, Nascimento Fernandes
Planif /Seq: Manoel de Oliveira
Fotografia: António Mendes
As Imagem: Perdigão Queiroga, Cândido Silva
Decoração: José Porto
Cenários: Silvino Vieira
Caracterização: António Vilar
Fot de Cena: Joao Martins
Direc de Som: Luís Sousa Santos
As de Som: Francisco Mesquita, Mário Malveira
Música: Jaime Silva Filho
Letra Canções: Alberto de Serpa
Canções por: Manuel de Azevedo
Montagem: Vieira de Sousa
Estúdios: Tobis Portuguesa
Exteriores: Porto
Lab Imagem: Lisboa Filme
Reg Som: Tobis Portuguesa
As Produção: Fernando Garcia
Distribuição: Lisboa Filme, Exclusivos Triunfo
Estreia: Eden
Data Estreia: 18 Dez 1942
Intérpretes/Personagens: Nascimento Fernandes (Lojista), Fernanda Matos (Teresinha), Horácio Silva (Carlitos), António Santos (Eduardinho), António Morais Soares (Pistarim), Feliciano David (Pompeu), Manuel de Sousa (Filósofo), António Pereira (Batatinhas), Américo Botelho (Estrelas), Rafael Mota (Rafael), Vital dos Santos (Professor), Manuel de Azevedo (Cantor de Rua), António Palma (Freguês), Armando Pedro (Caixeiro), Pinto Rodrigues (Polícia).